Biografia

  • Anos de atividade

    1982 – até o momento (43 anos)

  • Local de fundação

    Los Angeles, Los Angeles County, California, Estados Unidos

  • Membros

    • Amery Smith (1982 – 1984)
    • Bob Heathcote (1987 – 1989)
    • Brooks Wackerman (1997 – 2001)
    • Dave Lombardo (2016 – até o momento)
    • David Hidalgo Jr. (2005 – 2007)
    • Dean Pleasants (1996 – até o momento)
    • Eric Moore (2008 – 2014)
    • Grant Estes (1982 – 1983)
    • Jeff Pogan (2016 – até o momento)
    • Jimmy DeGrasso (1992 – 1995)
    • Jon Nelson (1983 – 1984)
    • Josh Freese (1991 – 1992)
    • Josh Paul (1997 – 2001)
    • Louiche Mayorga (1982 – 1987)
    • Michael John Morgan (2014 – 2016)
    • Mike Clark (1987 – 2012)
    • Mike Muir (1981 – até o momento)
    • Nico Santora (2012 – 2016)
    • R.J. Herrera (1986 – 1991)
    • Ra Díaz (2016 – até o momento)
    • Ric Clayton (1988 – 1988)
    • Robert Trujillo (1989 – 1995)
    • Rocky George (1984 – 1995)
    • Ronald Bruner, Jr. (2001 – 2004)
    • Thomas Pridgen (2014 – 2014)
    • Thundercat (2002 – 2011)
    • Tim "Rawbiz" Williams (2011 – 2014)

Suicidal Tendencies é uma banda americana de hardcore punk formada em 1982 em Venice, Califórnia. O vocalista e letrista Mike Muir (também conhecido como "Cyco Miko") é o único membro constante.
Citados muitas vezes como o criador do gênero skate punk, Desde o início a banda inclue influências de heavy metal e thrash metal. Mais tarde o funk e até mesmo hip hop. Apesar do Suicidal Tendencies nunca ter feito muito sucesso comercial eles são muito respeitados por terem sido uma das primeiras bandas a misturar hardcore com heavy metal resultando no chamado crossover thrash (junto com Anthrax, Corrosion of Conformity, D.R.I., Excel, Nuclear Assault, S.O.D. e muitas outras).

O Suicidal Tendencies começou sua história criando muita polêmica. Era início da década de 1980 e quatro jovens de origem latina, que moravam em Venice, Los Angeles, formaram o grupo. O quarteto era Mike Muir, líder do grupo, Louiche Mayorga, Grant Estes e Amery Smith. Com um visual diferente, que chamava atenção por ter inspirações nas culturas latina e negra, o grupo começou a ganhar público, de punks a skatistas.

A fama trouxe também problemas para o Suicidal. A polícia estava sempre na cola do grupo, porque os concertos costumavam ser palco para brigas entre gangues. Aliás, a banda foi muitas vezes associada a uma gangue em particular dos subúrbios de Los Angeles, os Crips. A banda usava frequentemente a cor azul característica deste grupo, e o lenço azul que Mike Muir costuma usar é a imagem de marca dos Crips. O problema se agravou com a chegada do primeiro álbum, em 1983, que levava o nome do grupo, e com a turnê que iniciaram pelos Estados Unidos. Nesta época, a banda não tinha dinheiro suficiente e muitas vezes chegaram a tocar de graça ou em troca de alguns poucos dólares.

O PMRC (Parental Music Resource), espécie de censura americana às canções, iniciou uma perseguição ao grupo. Alegavam que o nome, a postura e as letras do Suicidal eram ofensivas. Toda a polêmica em torno deles trazia mais fãs, até que a justiça conseguiu a proibição dos concertos do grupo durante cinco anos. A gravadora interveio na situação e negociou o prazo para dois anos.

Passado o recesso, o Suicidal lançou o álbum Join the Army e viu a canção "Possessed to Skate" se tornar um sucesso. Quando parecia que tudo estava bem, Mike Muir viu seus três companheiros deixarem o grupo. Entraram no lugar Rocky George, Ralph Herrera e Bob Heathcote. O líder queria um som mais pesado ainda e sentia a falta de mais um guitarrista no grupo. Muir convocou Mike Clark para a tarefa, que se tornou grande parceiro.

Passado o período de adaptação, era hora de mostrar trabalho. O terceiro disco, How I Will Laugh Tomorrow, saiu e, logo em seguida, uma compilação: Controlled by Hatred/Feel like Shit…Deja Vu. E os problemas também voltaram, O PMRC continuou na cola do grupo e, em 1990, após muita pressão, realizaram um álbum menos polêmico, Lights, Camera, Revolution. Os fãs não gostaram e os acusaram de se vender. O grupo não deu bola e, em 1992, lançou The Art of Rebellion, também criticado pelos fãs. A crise interna estava crescendo e alguns integrantes, inclusive o próprio Muir, com o Infectious Grooves, começaram a se dedicar a projetos paralelos. Mais uma tentativa foi colocada nas lojas, Suicidal for Life, que repercutiu mal, e a banda percebeu que era hora de parar.

Foram três anos até que Muir se animou novamente e reuniu todos para lançar a coletânea Prime Cuts, em 1997. Era vez de preparar material novo, mas antes era preciso mudar a formação da banda mais uma vez. Em 1999, eles lançaram Freedumb e, no ano seguinte, Free Your Soul and Save My Mind. Mas a alegria dos fãs durou pouco, outro recesso estava por vir.

Em 2003, o Suicidal realizou a turnê Eastpak Resistance, que acabou trazendo conseqüências para Mike Muir. No primeiro concerto da turnê ele machucou a coluna. Como não queria prejudicar o grupo, acabou deixando de lado o problema e continuou a viagem. A lesão piorou e no dia 23 de dezembro de 2003, ele foi internado para uma cirurgia de emergência. Sem previsão para o retorno, o projeto de entrar no estúdio foi adiado.

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